segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

Balancei, balanço e balançarei





“Acabou o medo.
Agora sei que o medo
é apenas medo. Só isso
Não é medo “de” ...
É medo apenas...
Medo de viver”

A ostra e o vento


Balanço?
Quando criança eu tinha um. Era igual ao da pré-escola onde estudava, em ferro vermelho com os bancos em plástico amarelo. Era um balanço para dois. Dois que se sentavam frente a frente. Como para compartilhar. Compartilhar o embalo. Um embalo quase maternal...
Nada que me proporcionasse emoções fortes, apenas um brinquedo que ficava no fundo da minha casa, quando inda tinha um quintal pra eu brincar.
Isso foi muito antes de 2007, ou 1997. Isto foi até antes de 1987.
Em 1987 ela ainda estava lá, com cinco demãos sobrepostas de zarcão, mas ainda me embalava, sobretudo a tarde depois que chegava de escola enquanto esperava o jantar e colocava uma boneca no outro banco.
Hoje, vinte anos depois são outros os embalos que procuro. Mas ainda procuro alguém pra sentar no outro banco. Há muito meu balanço foi pra sucata e já não posso sentar-me nele com minha boneca preferida esperando que caia a noite.
Apareceram pessoas, algumas se foram, algumas voltaram. Pessoas pra compartilharam lágrimas, risos e sonhos, muitos sonhos, muitos planos... Mas ainda falta alguém “pra sentar no outro banco”.
O balanço deste ano?
Acho que balancei bastante, me diverti muito, muito mesmo.
Para o próximo ano?
Se não houver alguém pra sentar no banco em frente, que ao menos haja alguém para empurrá-lo, mas quero um balanço ao ar livre, e assim, subindo bem alto, possa sentir o vento batendo em meu rosto.Quero momentos lúdicos, felizes e inesquecíveis.
E no final do ano conto pra vocês como foi o meu balanço.

domingo, 30 de dezembro de 2007

A Ostra e o Vento


O filme tem dez anos – é de 1997 – a senhora “Lirinha perseguida pela Alice” era uma menina, e veja bem ela já dava um show.
É baseado em um livro que leva o mesmo título - e se alguém aí tiver pode me emprestar, por favor?
É absolutamente sublime mas com um embate psicológico estarrecedor.
Talvez tenha me tocado tanto por que fala de solidão, da perda da inocência, de medos e sonhos em um momento onde eu tento mudar meus horizontes e "criar" novos sonhos. Me fez escrever um post que talvez depois eu publique – ou não!
Bom, a trilha sonora não podia ser melhor, com uma música composta pelo Chico que está no álbum “As cidades” que eu já amava, aliás, foi por causa da música que quis ver o filme.
Recomendadíssimo!!!!
E segue o Chico...


Vai a onda
Vem a nuvem
Cai a folha
Quem sopra meu nome?
Raia o dia
Tem sereno
O pai ralha
Meu bem trouxe um perfume?
O meu amigo secreto
Põe meu coração a balançar
Pai, o tempo está virando
Pai, me deixa respirar o vento
Vento...

Nem um barco
Nem um peixe
Cai a tarde
Quem sabe meu nome?
Paisagem
Ninguém se mexe
Paira o sol
Meu bem terá ciúme?
Meu namorado erradio
Sai de déu em déu a me buscar
Pai, olha que o tempo vira
Pai, me deixa caminha ao vento
Vento

Se o mar tem o coral
A estrela, o caramujo
Um galeão no lodo
Jogada num quintal
Enxuta, a concha guarda o mar
No seu estojo
Ai, meu amor para sempre
Nunca me conceda descansar
Pai, o tempo vai virar
Meu pai, deixa me carregar o vento
Vento
Vento, vento

domingo, 23 de dezembro de 2007

O último episódio

Eu sou um ser tão especial, mas tão, tão, tão, que vou agora mesmo pegar minha nave espacial e voltar pro meu planeta.
Lá talvez eu possa encontrar alguém que suporte o meu “peso” e que queria simplesmente curtir a vida sem ter medo de ter que me arrastar.
Aqui definitivamente não esta rolando...

Cambio e desligo.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

As confusas confusões da Confusa

Confusões fazem a gente ficar confusa e confundir tudo.
Os encontros se desencontram e tudo dá errado no final.
Enfim chega de confundir as coisas, tudo deve voltar a seu lugar.
Cada um na sua função. Os amigos são os amigos, e os “negócios” são a parte.
E a minha parte, pelo visto vou ter que deixar pra lá.
E quem comeu arregalou-se

“Deixa o verão pra mais tarde...”

Obs.: resolvi não me censurar o hoje e escrever sobre o que talvez não deveria. Mas o blog é meu mesmo.

domingo, 16 de dezembro de 2007

Drop´s alemão

Bom, ontem assisti a um filme estarrecedor sobre “camaradas” alemães “A vida dos outros”.
Saí do cinema de cabeça quente de tanto pensar. Assim como quando eu li 1984, achando que o “Grande Irmão” estava por toda a parte.
Mas não somente a 1984, este filme me remeteu – já que o personagem principal era um escritor - a um outro escritor alemão: Bertolt Brecht.
E logicamente ao chegar em casa tirei da estante dois livros comprados à cerca de dois anos.
Brecht tinha como o seu prato preferido a desigualdade social e a luta contra alienação política, tanto na poesia como na dramaturgia. Tenho uma de suas peças como um dos meus livros de cabeceira “A alma boa de Setsuan”, que levei cerca de um ano pra achar o texto depois de ter visto uma montagem feita por um grupo teatral que uma grande amiga fazia parte. Um exemplar que tirei da livraria - que, diga-se de passagem, descobri esta semana que não existe mais, a Belas Artes – já amarelado de tanto esperar que eu o encontrasse.
Existem livros que “surpreendentemente” somem das prateleiras das livrarias, as poucas que ainda existem, que são abarrotadas de livros de auto-ajuda, auto-cura, auto... Deixa pra lá não vou falar disso, não sobre isso que quero escrever, quero escrever sobre o Becht.
Brecht e sua obra apaixonante que me foi apresentada pela Drica, e através da doce e inesquecível “Senhorita Chen Te” que boba e romântica feito eu pensava que ia salvar o mundo.
Como sua obra também é feita de poesia, deixo uma das minhas prediletas:


O Pão do povo

A justiça é o pão do povo.
Às vezes bastante, as vezes pouca.
Às vezes de gosto bom, ás vezes de gosto ruim.
Quando o pão é pouco, há fome.
Quando o pão é ruim, há descontentamento.

Fora com a justiça ruim!
Cozida sem amor, amassada sem saber!
A justiça sem sabor, cuja casca é cinzenta!
A justiça de ontem, que chega tarde demais!
Quando o pão é bom e bastante
O resto da refeição pode ser perdoado.
Não pode haver logo tudo em abundância.
Alimentado do pão da justiça
Pode ser fito o trabalho
De que resulta a abundância.

Como é necessário o pão diário
É necessária a justiça diária.
Sim, mesmo várias vezes ao dia.

De manhã, à noite, no trabalho, no prazer.
No trabalho que é prazer.
Nos tempos duros e nos felizes.
O povo necessita do pão diário,
Da justiça, bastante e saudável.
Sendo o pão da justiça tão importante,
Quem amigos, deve prepará-lo?

Quem prepara o outro pão?
Assim como o outro pão,
Deve o pão da justiça
Ser preparado pelo povo.

Bastante, saudável, diário.

sábado, 15 de dezembro de 2007

Fim da corrida maluca... quase cruzando a linha de chegada!

Agora este blog voltará a ser um universo habitado por meus devaneios nada acadêmicos, nada sensatos.
Finalmente chegou ao fim a tresloucada corrida rumo ao fim do semestre letivo.
É tenho que felizmente declarar :

SEMESTRE QUE VEM É O ÚLTIMO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Estarei na lista de prováveis formandos.
Parabéns pra mim. Eu sou um sobrevivente :D

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

SBP

Só pra espantar as baratas.
Este blog só voltará a vida semana que vem. Assim com eu.
Estou em meio a um culto ao raciocino lógico e não me sobra tempo pra filosofar.
A Faculdade me consome todas as energias e neurônios.
Um pouquinho de inseticida pra espantar as baratas devidas ao abandono deve resolver.

sábado, 17 de novembro de 2007

O Ó...

Bom este final de semana é bem longo como todos sabem.
O meu começou muito bem obrigado.
E a trilha sonora não poderia ser outra: Cartola.
Ele tem embalado os meus bons momentos nestes últimos tempos.
Às vezes mesmo com medo temos que pagar o preço.
É indolor, não é imoral ou ilegal e não engorda.
Aliás, eu não tenho medo de sentir dor nem de me envolver - quer dizer, só um puquinho!
Só tenho medo de perder os “bons mementos” e principalmente os “ótimos e maravilhoso” que é o que temos de felicidade nesta vida. O pior é passar vontade...


Corra e olhe o céu

Composição: Cartola e Dalmo Castelo

Linda te sinto mais bela
Te fico na espera
Me sinto tão só, ai!
O tempo que passa
Em dor maior, bem maior
Linda no que se apresenta
O triste se ausenta
Fez-se a alegria
Corra e olha o céu
Que o sol vem trazer bom dia
Ah, corra e olha o céu
Que o sol vem trazer bom dia.

domingo, 11 de novembro de 2007

A dor e a delicia de ser Deise Mulher-Maravilha

Olha, dói, dói muito. Todas as juntas, todos os dedos, os braços e é claro: as pernas, minha “dor na perna de estimação”, que sempre me acompanha e é minha grande companheira.
É assim mesmo. Tudo pra mim depois que passa ou que me acostumo vira motivo de chacota. E não adianta me criticar por ter me acostumado, não poderia ser diferente. Eu certamente não morrerei em decorrência delas, mas morrerei com elas. A não ser que Deus opere um milagre em mim ou em um abençoado pesquisador que possa vir a explicar, tratar e curar esta porcaria de síndrome – eu prefiro dizer síndrome e não doença, doença pra mim só câncer.
Já gastei este assunto o suficiente, não sinto mais a necessidade de falar disso a todo o momento, muito pelo contrário, só discuto este assunto com minha terapeuta, a algumas pessoas nunca nem falei sobre isso.
Havia uma única pessoa neste planeta inteiro que cheguei a acreditar que, mesmo sem sofrer do mesmo mal compreendia minhas dores e respeitava minhas limitações impostas por ela, mas infelizmente eu me enganei. As pessoas todas têm paciência até a página dois.
Hoje eu realmente sinto que não tenho com quem dividir “este problema" a não ser que eu pague por isso. Acho isso deplorável e deprimente, mas não cobro isso das pessoas, a duras penas entendi que não tenho este direito, ninguém tem que entender nada. A dor é minha e ponto.
Comento aqui, pois este é o espaço onde também jogo minhas “tralhas”, afinal de contas lê quem quer. Já ouvir não é bem assim, então raramente falo para não obrigar as pessoas a ouvir minhas lamúrias. Até mesmo por que “Qualquer desatenção pode ser a gota d’água” com qualquer fibromialgico, então é sempre melhor evitar a fadiga.
Já passei da fase do desespero, mas cheguei na fase da desesperança. Eu realmente não acredito mais em nada – a não ser um merecido milagre – que venha dar cabo nisso.
Depois de cerca de cinco anos de dores diárias, incessantes e intermitentes – dentro de um limite “tolerável” é claro, pois do contrário já estaria no hospício – não acredito mesmo em cura, em ajuda, em compreensão... Em absolutamente mais nada...
Bom quem leu tudo isso, na minha opinião, teve um tremendo azar, pois me pegou num dia que apesar de ter sido divertido foi proporcionalmente “dolorido”. Tenho certeza que já escrevi coisas bem melhores e mais agradáveis de serem lidas, mas como já disse este neste espaço também jogo meu lixo.

P.S.: (parece que sempre tem que ter, meus textos não sã auto-explicativos)

* Não levem isso tão a sério é só um surto no fim de um dia longo.
* Não tenho nenhuma doença contagiosa, degenerativa ou que causa atrofia.
* Não comemorem, eu não vou morrer amanhã –eu acho!
* Não tenha pena, pois eu sou a Mulher-Maravilha – já dizia a Maíra - e agüente tudo isso e muito mais sem perder a classe e a elegância. Chego ao fim da festa sem descer do salto – claro que ao chegar em casa tomo um Miosan com dois Tylenol e passo Cataflan Emulgel o resto da semana. :D

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sereníssima

Bom eu não estou mais de mau humor - apesar de AINDA passar vontade.
Estou até bem feliz.
Aproveitei esta semana e resolvi vários assuntos pendentes, que necessitavam uma dose de adrenalina pra serem resolvidos.
Às vezes adiamos certas “conversas”, suprimimos certas angústias e quando menos esperamos BUUUM: explodimos.
Este é o mal do ser humano – na verdade é o meu grande mal. Assim você acaba perdendo a razão quando a tem, quando esta certa e aí adivinha? É obrigada a ouvir calada e ainda pedir desculpas pelo grande papelão...
Eu sempre apronto estas presepadas – filha de Iansã não se esqueçam – faz parte do meu padrão de insanidade, logo tais situações constrangedoras eu tiro de letra – SIM eu pedi desculpas a minha chefa e já parei de sonhar com ela.
Mas não era sobre isso que ias escrever.
Dizia que aproveitei a adrenalina gerada pelo estresse e mau humor da segunda-feira pra resolver alguns assuntos. Com exceção daquele que era o causador de todo o mal, este ficou pra depois.
Hoje conversava com a Vivi’s sobre essas “nossas” maluquices.
E aí pensando em tudo isso achei uma músiquinha bem clichê, de uma bandinha mais clichê ainda, mas que ilustra tudo isso muito bem...


Sereníssima
Legião Urbana

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Sem mais - que muito mau humorada - para o momento

Tive um feriado do mortos bacanérrimo. Boas companhias, boas conversas, praia – sem Sol infelizmente - e tal’s. Mas HOJE estou com um tremendo mau humor.
O meu mau humor, contrariando o que tenha dito, tem causa, motivo, razão e circunstância. Tudo muito válido.
O que me irritou – extremamente, diga-se de passagem - foi ficar “passando vontade” entende?
Tem coisas que eu não consigo entender - ou entendo tudo errado ainda não sei, em minha cabeça fica com um grande nó e eu acabo me irritando. Definitivamente já passei de idade de ficar esperando “certas coisas” acontecerem, e nem sempre me sinto suficientemente segura para fazê-las acontecer. E novamente fiz a vez da “mulherzinha” que fica esperando com toda a classe. Contudo, convém esclarecer que eu não nasci para esperar que não me cabe o papel de “mulherzinha”...
Sabe àquela frase: “Quem sabe – o que quer – faz a hora não espera acontecer”? Pois é, falo disso.

Passada a crise da “cara amarrada”, re-concluo que momentos devem ser vividos no momento – redundante mesmo -, e se não foram é como se diz: “perdeu, perdeu”. Não dá pra voltar atrás, nem adianta se lamentar, chorar, ter “pit de mulherzinha” ou fazer qualquer outra coisa “looser” que se possa pensar nestas ocasiões. Talvez desencanar, como havia “prometido”, hummm ainda não, tenho gás pra mais um pouco - mas bem pouco.
Aguardemos as encenações dos próximos momentos... E enquanto isso sejamos felizes :D

Notas e instruções do Post para bons e maus entendedores:

1) “Mulherzinha” refere-se, no meu vulgo “vocabulário das aspas grandes”, ao repugnante estereotipo da boa moça, padrão observado pela massa na novela das seis ou da reprise da tarde.
As mocinhas de hoje não são educadas pra dar nisso com a graça dos sutiãs queimados em 1969 nas ruas de Paris. Com estes atos simbólicos e antiecológicos, que marcaram a “liberação feminina”, podemos justificar de maneira clichê e convincente como ousamos ser mais liberadinhas, inteligentinhas, e até “mais macho que muito homem”.
Contudo todas somos “mulherzinhas” em potencial, e são elas que tem os tais pit’s, que choram quando não se deve e tantas outras coisas piegas que só as MULHERES sabem fazer;


2) Onde está escrito hora leia-se: momento - isto é palavra chave ao bom entendedor;


3) Se não entendeu fica sem entender, esquece, apaga, e não faça perguntas, OK?


4) Se entendeu também as não faça, no máximo comente, pois afinal de contas este blog é um espaço democrático.

quarta-feira, 31 de outubro de 2007

(Bem perto) Salve nosso Tricolor

Agora, falando em futebol de verdade, falta muito pouco, vamos todos em uma corrente pra frente:







“Oh tricolor, oh tricolor...
Vai lá, vai lá, vai lá, vai lá,
Vai lá de coração!
Vamos São Paulo, vamos São Paulo,
Vamos ser campeão!”

(Lá longe) Vem a foca com a bola no nariz...

Agora vamos lá companheiros, já podemo gastar toda a grana do bolsa família em pão que o circo chega em 2014.
(Desculpe tinha que comentar!)

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

O Sol novamente!

Bom, como era, previsto a tempestade já passou e o Astro Rei voltou a brilhar. Eu também já voltei para o Orkut - não agüentei. E como o Cartolinha tem embalado todos os momentos de minha vida nos últimos tempos segue a trilha sonora do dia...







O Sol Nascerá

Cartola

A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida
Fim da tempestade
O sol nascerá
Fim desta saudade
Hei de ter outro alguém apara amar
A sorrir
Eu pretendo levar a vida
Pois chorando
Eu vi a mocidade
Perdida




domingo, 28 de outubro de 2007

Pra começar...



Bom está história de fazer blog é bem interessante.

Livrando-me do Orkut, como disse, tinha que encontrar algo melhor pra fazer, e falar da minha vida é melhor do que bisbilhotar a vida alheia.

A verdade é que eu sou uma grandessíssima aparecida – ou aparecidinha já que Aparecida é minha mãe. Gosto mesmo de me mostrar às pessoas, de ser transparente, verdadeira - mas não gosto de invasão.

Isto tem lá seu alto preço, mas isso eu sei que posso bancar, e já tive que fazê-lo diversas vezes. Sempre banco com aquilo que faço: digo “Ah, isso eu fiz mesmo” empino o nariz e saio rebolando me equilibrando sobre um metro de perna fina e assim até consigo fazer as pessoas acreditarem que sou assim TÃO poderosa. Mas é tudo mentira eu sou gente normal: tenho fome, frio, calor, desejo, vontade, fico triste, feliz, decepcionada, com dor de barriga – pula a parte da dor kkkk – ah e é claro também me apaixono.

As pessoas pouco sabem sobre mim, e me cansei de ser julgada pela aparência, pela superfície... As pessoas só olham a superfície.

Bom deu pra perceber que estou um tanto revoltada, mas não acho ruim não, me dou este direito, e também de mandar todo mundo as favas, e de ignorar seus problemas, e de ser egoísta – pois tenho ego kkkk!

O melhor é a certeza que amanhã tudo isso já pessoa. Eu sou mesmo tempestiva, como toda filha de Iansã. E amanhã estarei radiante novamente caminhando com toda a classe sobre minhas pernas finas, pois já diria a Vivian que “Gente fina, tem perna fina”