sábado, 20 de setembro de 2008

Após cinco meses...

Bom em cinco meses minha vida mudou muito.
E eu não tenho tido tempo de escrever meus tresloucados devaneios que são lidos por meia dúzia de tresloucados.
Tenho que dizer que isso me faz muita falta, mas esta meia dúzia sabe a causa do meu sumiço das paradas de sucesso.
Minha vida tem sido um ir e vir entre a Megalópole desvairada e o Vale do Paraíba.
Não estou me queixando, pois tenho que me lembrar eu esperei quatro anos pelo emprego, e se ele finalmente veio tenho que ser suficientemente grata por isso.
Contudo não tenho tido uma rotina muito fácil. Nem preciso dizer o quanto estou cansada, pois alguns devem se lembrar que sou uma pessoa facilmente “cansável”.
Mas conforme as previsões do tempo tudo terá um final feliz.
Ao término de tudo isso deve haver uma felicidade né?
Foram muitos os vínculos perdidos. Foi muita coisa que tive que deixar pra trás.
Também foram muitos - e muito importantes - os que me deixaram de lado.
E foi muito leite derramado nos últimos cinco meses. O inverno pra mim é sempre muito infernal.
Mais muitas lições aprendidas a custa de muita tristeza: ninguém é de ninguém; nada é para sempre e a mais importante delas, não se perde o que nunca se teve.
Na verdade esta última resume todas.
Difícil é perceber e se contentar com o que realmente temos. Sempre queremos mais. Sempre queremos mais do que as pessoas podem nos dar. Sempre queremos em troca. Sempre queremos o troco.
Alguns dão troco em bala, outros ficam nos devendo mesmo e nem temos o direito de cobrar.
Alguns nos colocam de lado, outros nem isso o fazem e temos que re-encotrar nosso lugar.
Alguns simplesmente não são capazes de se dar, e quanto a isso não há o que possamos fazer.
Mas importante deve ser aquilo que importa, e neste momento me importo com quem se importa.
Por isso, como algumas “pessoas” me recomendaram, cortei todos os vínculos. Até mesmo porque, a dor da ausência é menor que a dor da espera. Eu odeio esperar. Mas a ficar sem estou acostumada. Fui muito bem condicionado a isso na infância.
Afinal por conta disso nem deveria estar me lamentando tanto.
E não deveria confundir assim assuntos distintos, sobre pessoas distintas, mas que me ferem da mesma maneira e me atingem da mesma forma. Me remetem a rejeição e a solidão infinita que sinti, sinto e que provavelmente sentirei até o fim.
Ninguém entendeu nada né?
Ótimo! Sinal que estou de volta e em boa forma :)

Um comentário:

Unknown disse...

Bom ter seus "tresloucados devaneios" de volta.
Os tempos não têm sido bons, mas tudo nessa vida tem um fim, mesmo que pareça distante. :)