quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Sereníssima

Bom eu não estou mais de mau humor - apesar de AINDA passar vontade.
Estou até bem feliz.
Aproveitei esta semana e resolvi vários assuntos pendentes, que necessitavam uma dose de adrenalina pra serem resolvidos.
Às vezes adiamos certas “conversas”, suprimimos certas angústias e quando menos esperamos BUUUM: explodimos.
Este é o mal do ser humano – na verdade é o meu grande mal. Assim você acaba perdendo a razão quando a tem, quando esta certa e aí adivinha? É obrigada a ouvir calada e ainda pedir desculpas pelo grande papelão...
Eu sempre apronto estas presepadas – filha de Iansã não se esqueçam – faz parte do meu padrão de insanidade, logo tais situações constrangedoras eu tiro de letra – SIM eu pedi desculpas a minha chefa e já parei de sonhar com ela.
Mas não era sobre isso que ias escrever.
Dizia que aproveitei a adrenalina gerada pelo estresse e mau humor da segunda-feira pra resolver alguns assuntos. Com exceção daquele que era o causador de todo o mal, este ficou pra depois.
Hoje conversava com a Vivi’s sobre essas “nossas” maluquices.
E aí pensando em tudo isso achei uma músiquinha bem clichê, de uma bandinha mais clichê ainda, mas que ilustra tudo isso muito bem...


Sereníssima
Legião Urbana

Sou um animal sentimental
Me apego facilmente ao que desperta meu desejo
Tente me obrigar a fazer o que não quero
E você vai logo ver o que acontece.
Acho que entendo o que você quis me dizer
Mas existem outras coisas.
Consegui meu equilíbrio cortejando a insanidade,
Tudo está perdido mas existem possibilidades.
Tínhamos a idéia, você mudou os planos
Tínhamos um plano, você mudou de idéia
Já passou, já passou - quem sabe outro dia.
Antes eu sonhava, agora já não durmo
Quando foi que competimos pela primeira vez?
O que ninguém percebe é o que todo mundo sabe
Não entendo terrorismo, falávamos de amizade.
Não estou mais interessado no que sinto
Não acredito em nada além do que duvido
Você espera respostas que eu não tenho
Não vou brigar por causa disso
Até penso duas vezes se você quiser ficar.
Minha laranjeira verde, por que está tão prateada?
Foi da lua dessa noite, do sereno da madrugada
Tenho um sorriso bobo, parecido com soluço
Enquanto o caos segue em frente
Com toda a calma do mundo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Imagina! Quase não somos malucas...